quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Marie Currie

Biografia:
 Marie Skłodowska nasceu na atual capital da Polônia, Varsóvia, em 7 de novembro de 1867, quando a região ainda fazia parte do Império Russo. Seu pai era professor numa escola secundária assim Marie estudou em pequenas escolas da região, obtendo um nível básico de formação científica com seu pai. 
  Envolveu-se com uma organização estudantil que tinha como plano transformar a ciência e, por isso, foi levada a fugir de Varsóvia para a Cracóvia, em 1881, com a ajuda da irmã, mudou-se para Paris, onde concluiu os seus estudos.
  Estudando na Sorbonne, obteve licenciatura em física e em matemática. Em 1894 conheceu Pierre Curie, professor na Faculdade de Física, com quem no ano seguinte se casou. Em 1896, Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio, e haviam sido descobertas por ele. Juntamente com o seu marido, Marie começou, então, a estudar os materiais que produziam tais radiações, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que eles dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios. Com Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, Marie recebeu o Nobel de Física de1903, "em reconhecimento aos extraordinários resultados obtidos por suas investigações conjuntas sobre os fenômenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel". Foi à primeira mulher a receber tal prêmio.
  Doutorou-se em Ciências em 1903, e após a morte de Pierre Curie em 1906, em um acidente rodoviário, ela ocupou o seu lugar como professor de Física Geral na Faculdade de Ciências. Foi à primeira mulher a ocupar este cargo. Foi também nomeada Diretriz do Laboratório Curie do Instituto do Radium, da Universidade de Paris, fundado em 1914.

Foram feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e   "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma minissérie francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).





Contribuições cientificas:

Em novembro de 1903, obteve seu doutorado em Ciências Físicas, pela mesma universidade, por “Pesquisas de Substâncias Radioativas”, onde afirmou que a certa quantidade de urânio corresponde igual à intensidade de radiação e que esta última não é influenciada nem pelo estado de combinação química nem por circunstâncias externas. Noutros termos, a radiação se deve tão-somente a uma propriedade atômica do núcleo. Mas quando a radiação emitida pela pechblenda (minério de óxido de urânio) se revelou mais forte do que pudesse prever, especulou-se a existência de um novo elemento químico mais ativo que o urânio nesse mesmo minério, em quantidades extraordinárias ( é necessário duas toneladas de pechblenda para obter apenas um décimo de grama de rádio e que, por isso, pode-se imaginar o tamanho de trabalho que os dois tiveram que fazer, através de um grande número de separações por cristalização fracionada entremeadas de reações químicas), o que foi comprovado pelos mesmos.

A radioatividade abriu uma corrida na Era Nuclear, com as pesquisas em Química e Física se intensificando mais nessa área, suscitando polêmicas quanto aos seus malefícios e benefícios. Trouxe maiores esperanças de tratamento para vários tipos de câncer; em Química Analítica encontra aplicações na análise por diluição isotópica e na análise por ativação com nêutrons bem como serve para a determinação de estrutura de substâncias, dentre outros usos.

Professora : Luzineide  
turma: 9º 4ª.
Equipe:  
Julie Aragão- n° 22
Marina Fonseca- n° 26
Renato Macêdo- n° 30
Victória Mesquista-n° 40

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